O que distinguem os cânticos sacros, dos litúrgicos e dos profanos?
Nos dias de hoje, a prática de música vocal e instrumental nas igrejas é prática comum, seja música cantada, tocada ou entoada. Não há qualquer dificuldade em aceitar como parte do culto aquilo a que chamamos "música sacra". No entanto esta expressão pode causar alguma controvérsia, já que nem sempre é fácil definir esse género musical.
É frequente ouvirmos música sacra é aquela música que acompanha texto religioso; que qualquer música cujo texto contenha coisas relacionadas com a igreja, ou que tenha palavras da Bíblia, é sacra, já que fala de coisas sagradas. Mas a verdade é que se assim fosse, definiríamos como "sacras" dezenas de canções comerciais como por exemplo: "Jesus Cristo, eu estou aqui" do Roberto Carlos; "Nossa Senhora me dê a mão" do Marco Paulo; "Monte Castelo" dos Legião Urbana (letra retirada do texto bíblico Coríntios 1, 13), entre muitas outras. Ora, estas canções são compostas sobre a temática dos textos sagrados, mas sem qualquer pretensão de "sacralidade". Ou seja, não basta o texto conter palavras sagradas para o conjunto letra-música se tornar "música sacra".
Também há quem acredite que a intenção do compositor é o que define se uma música é sacra ou não: se o compositor escreveu uma música com a pretensão de que fosse "música sacra", então ela deve o ser.
Há quem afirme, ainda, que o parâmetro do sacro é a qualidade: música bem escrita tecnicamente, por compositor bem preparado academicamente, deve ser sacra; qualquer outra, profana.
A discussão pode se tornar ainda mais complicada quando nos lembramos que, se o critério de avaliação for o funcional, é possível fazermos distinção entre "Música Sacra" e "Música Litúrgica":
- "Sacra" seria toda música cujo tema central, ou gênero, ou forma, tem como ponto de partida o ambiente religioso, utiliza textos religiosos ou da história da religião, mesmo que não tenha sido composta para qualquer igreja ou culto.
- "Litúrgicas" são apenas as músicas produzidas para algum culto, comprometidas com alguma liturgia, com o ambiente, com o cultuante e o cultuado.
Para exemplificar: é "sacro", porém, não litúrgico, o oratório O Messias, de G. F. Handel, já que não foi composto para qualquer culto mas sim como peça de teatro; são também "sacras" as grandes "Missas", os "Te Deum", os "Magnificat" dos compositores do Classicismo ou do Romantismo, mas não são obras litúrgicas, já que seus textos, apesar de natos em ambiente religioso, não foram compostas para qualquer culto, ou seja, não têm características litúrgicas, têm sim, as características de espetáculos musicais para o teatro.
Por outro lado, e continuando com os exemplos: são "litúrgicos" os Prelúdios Corais e as Cantatas Sacras de J. S. Bach, por exemplo, ou as obras de outros tantos compositores que compunham para a liturgia dos cultos das igrejas onde trabalhavam (sim, era esse o seu trabalho), comprometidos com o ambiente cúltico, com a tradição e com a forma da cerimónia. Portanto, de acordo com o critério da funcionalidade, nem toda música sacra é litúrgica.
Como se pode perceber, definir música sacra não é tarefa tão simples quanto parece à primeira vista. Talvez devêssemos, antes, tentar conceituar o "sacro" - ou "sagrado" - e para facilitar, ajuda certamente pensarmos no seu oposto, o "profano".
Distinguir sagrado e profano, também não é pêra doce e para isso precisamos de ir buscar algumas referências que nos ajudem a construir bases sólidas:
O Sagrado e o Profano
Para algumas grandes perguntas que a humanidade tem feito ao longo da história, as diferentes ciências costumam oferecem respostas diferentes. Se perguntarmos a um matemático e a um filósofo o que é a Verdade, por exemplo; ou pedirmos a um médico e a um teólogo para definirem Vida e Morte: certamente vamos obter respostas diferentes. O mesmo se passa com os conceitos de Sagrado e Profano - e que fique claro que "profano", aqui, não deve ter carácter pejorativo. É comum ao conceito de sagrado, ligar-se o de puro e bom, e ao de profano o de impuro, desprezível e mau. Contudo, encaremos profano simplesmente como tudo "aquilo que não é sagrado", ou seja, sem a carga negativa que habitualmente as pessoas lhe associam. Neste caso, sagrado e profano opõem-se, ou seja, como que se completassem, tal como acontece frequentemente com as antíteses.
Para os antropólogos, sagrado e profano são duas categorias utilizadas para analisar símbolos sociais. O sagrado é tudo o que é extraordinário, anormal, especial, "do outro mundo". O profano é o normal, quotidiano, deste mundo.
- Rudolf Otto fala-nos do sagrado como algo que denota a manifestação do numen, do poder divino, do "outro absoluto", algo totalmente distinto de qualquer outra experiência. O sagrado é uma realidade de ordem absolutamente diversa da realidade natural.
- Mircea Eliade refere o "momento sagrado" e decreve-o como extraordinário, especial, quando há uma hierophany, ou seja, quando algo sagrado se mostra ao homem. O indivíduo só se torna consciente do sagrado na medida em que essa experiência se opõe ao profano.
- Émile Durkheim diz-nos que sagrado e profano pertencem a dois mundos contrários, em torno dos quais gravita a vida religiosa: "Todas as crenças religiosas conhecidas [...] supõe uma classificação das coisas [...] em duas classes ou em dois gêneros opostos, designados [...] pelas palavras profano e sagrado. A divisão do mundo em dois domínios, compreendendo, um tudo o que é sagrado, e outro tudo o que é profano, tal é o traço distintivo do pensamento religioso [...]."
Mesmo dando diferentes ênfases, parece que os três autores concordam que estas são categorias opostas e eliminatórias, isto é, só é sagrado aquilo que não é profano.
Mas como é que podemos distinguir um do outro? Como é que as coisas sagradas se distinguem das profanas? Em linhas gerais parece que as coisas sagradas são facilmente consideradas como superiores em dignidade e em poder, às coisas profanas. Para Durkheim, o que melhor diferencia o sagrado do profano é exatamente sua enorme heterogeneidade, a sua distinção. Ele acha que excluindo essa heterogeneidade, essa oposição, não resta nada para qualificá-los. E explica: "o que faz com que essa heterogeneidade seja suficiente para caracterizar essa classificação das coisas [em sagradas ou profanas] e para distingui-la de qualquer outra é o fato de que ela é muito particular: ela é absoluta." O seja, o argumento de Durkheim é que não existe na história do pensamento humano outro tipo de duas categorias de coisas tão profundamente diferenciadas, tão radicalmente opostas uma à outra. Para ele, "o sagrado e o profano foram sempre e universalmente concebidos pelo espírito humano como géneros separados, como dois mundos entre os quais não há nada em comum.". O profano não poderá nunca tocar impunemente o sagrado, pois nesse confronto certamente haverá atrito.
A partir daqui, e utilizando as as bases que até aqui foram expostas, podemos dizer que música sacra é apenas, e só, tudo aquilo que não é música profana. Isto é, que não pode ser confundida na sua forma e essência. Isto quer dizer que o conceito de Música Sacra terá que ser adaptado a cada cultura: ela será diferente da música secular de um povo; produzida por instrumentos musicais que não estejam unicamente associados à música profana daquela região, e deverá ser sempre coerente com o texto que a acompanha.
E porque é que o órgão é o instrumento privilegiado na igreja católica? Porque não é comum vermos na igreja católica outros instrumentos de bandas rock e pop como se vê, por exemplo, na igreja evangélica?
Primeiro, porque é essa a indicação da Constituição Apostólica: "Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus." (Constituição Apostólica Sacrosanctum Concilium artigo nº 120).
Segundo porque o órgão, dependendo da sua dimensão e do orçamento disponível aquando da ordem da sua construção, pode conter uma quantidade e diversidade enorme de instrumentos que lhe permitem simular dezenas de instrumentos com apenas um órgão e 1 ou 2 organistas. Num só órgão podemos ter, dependendo das suas características:
- Tubos mais exuberantes e tubos mais contidos para acompanhamento do canto coral e dos solistas (principais e flautas)
- Tubos palhetados para introduções e para acompanhar grandes assembleias nas músicas mais festivas (oboé, trompete, etc.)
- Tubos de registos oscilantes que imitam instrumentos de cordas (violão, violoncelo)
- Misturas para acompanhamento das grandes assembleias.
- Mutações
- Piano
- Harpa
- Carrilhão
- Acoplamentos de registos que permite juntar registos de teclados diferentes num único teclado.
Todos estes registos podem estar distribuídos por 1 a 8 ou mais teclados e 1 pedaleira (teclado para os pés). É a sua versatilidade e variedade de timbres que atribuíram ao órgão a fama de "rei dos instrumentos" porque consegue reunir nele outros instrumentos sendo estes tocados por apenas 1 músico.
Assistimos, também a uma dificuldade de introdução de outros instrumentos como o piano, a guitarra clássica, a guitarra elétrica e os instrumentos de percussão em algumas paróquias. Para isso contribui o facto de:
- O piano, nas décadas de 50 e 60, estar associado aos clubes e bares, apenas.
- A guitarra clássica, nas décadas de 60 e 70, estar associada à música mais informal e boémia.
- As guitarras elétricas e os instrumentos de percussão, mais recentes, são identificados com música, postura e ideologia secular, profana.
Por outro lado, podemos perguntar porque nunca foi difícil a inserção de violinos, oboés, violoncelos, no ambiente sagrado. Não é difícil perceber que é pela sua identidade associada ao ambiente solene, nobre, características mais aproximadas às do sagrado, já que este - o sagrado - identifica-se facilmente com o que é extraordinário, anormal, especial, e liga-se ao que se mostra - ou ao que se supõe - puro e bom.
Vejamos o que diz Durkheim sobre este fenômeno: "Uma vez que a noção do sagrado é, no pensamento dos homens, sempre e por toda parte separada da noção do profano, porque concebemos entre elas uma espécie de vazio lógico, ao espírito repugna de forma irresistível o fato de as coisas correspondentes serem confundidas ou simplesmente postas em contacto." Ele vai mais longe ao afirmar que esse contacto deixa sequelas: "A coisa sagrada é, por excelência, aquela que o profano não deve, não pode impunemente tocar.". Trazer o profano para o sagrado exige dele uma mudança de características: "Mas, além desse relacionamento ser sempre, por si mesmo, operação delicada que exige precauções e princípio mais ou menos complicado, ela nem sequer é possível executar-se sem que o profano perca as suas características específicas, sem que ele próprio se torne sagrado nalguma medida e nalgum grau.". Já reparou que as músicas sacras compostas nos ritmos mais populares, pop, rock, gospel, só são razoavelmente aceites no ambiente litúrgico quando sofrem alguma alteração, ou na sua estrutura rítmica, e/ou na sua instrumentação, e/ou ainda na postura dos intérpretes?
Novamente Durkheim diz-nos: "Os dois gêneros não se podem aproximar e conservar ao mesmo tempo sua natureza própria.".
A Igreja
Podemos, finalmente, perguntar por que é que a música tem dividido tantos grupos religiosos e causado tanto distúrbio nas igrejas. Novamente Durkheim diz-nos: "Uma sociedade cujos membros estão unidos pelo facto de conceber, da mesma maneira, o mundo sagrado e suas relações com o mundo profano, e de traduzir essa conceção comum em práticas idênticas é o que se chama de igreja.". Ou seja, um grupo religioso só se mantém unido, coeso, quando seu conceito de sagrado é comum, quando tem a mesma opinião ao discernir o sagrado do profano. Quando há discórdia em relação ao sagrado e ao profano o grupo tende a desfazer-se, ou no mínimo viver em constante atrito. Afinal, uma religião é, nas próprias palavras de Durkheim, "um sistema solidário de crenças ... e de práticas relativas a coisas sagradas, ou seja, separadas, proibidas; crenças e práticas que unem na mesma comunidade moral, chamada igreja, todos os que a ela aderem.". Religião é, pois, inseparável da ideia de igreja, o que, ainda segundo Durkheim, "faz pressentir que a religião deve ser coisa eminentemente coletiva.".
O destinatário
Voltemos então ao início, à definição de "Música Sacra". Depois da contextualização anterior, creio que devemos perguntar: Sacra para quem?
É que o conceito de sagrado terá que ser válido pelo grupo chamado igreja, a partir do conceito de grupos maiores, as religiões, inseridas em diferentes culturas. Para todas elas, igrejas e religiões, Música Sacra será sempre - e necessariamente (voltando a repetir o que já aqui foi dito) - diferente da secular praticada pelo povo da região; produzida por instrumentos musicais que não estejam unicamente associados à música profana daquele lugar. E terá que ser sempre coerente com o texto que a acompanha, servindo não como espetáculo, em si, mas como veículo fiel para a mensagem que deve proclamar. Assim, se para si o rock está sempre e unicamente associado aos festivais com bebidas, drogas, multidões aos berros e aos saltos, então aos seus ouvidos jamais o rock soará "sagrado", mesmo que seja um rock sobre os textos bíblicos. Podes até te esforçar muito por aceitá-lo, mas será sempre música profana. Mas deve também ter consciência de que, para um cristão católico que nasceu e cresceu numa paróquia próxima da sua, onde tinha como prática comum e usual o cântico de músicas adaptadas com ritmos africanos ao som de um djembe e com letras adaptadas aos textos bíblicos durante os seus cultos, tal música soará tão "sagrada" quanto a música "Castelo Forte" dos Legião Urbana.
O que fazer então?
Bom senso, paciência, conversa e respeito mútuo, ajudam. Afinal, uma igreja é uma coletividade e o culto é a manifestação pública e comunitária da sua fé. "Comunitária", note-se bem! O culto da igreja é "da igreja", e não individual; é de um grupo que se juntou solidariamente em torno de um conceito de sagrado, formulado coletivamente e que deve ser compreendido, respeitado e fortalecido, sob pena de vermos aquela comunidade desfazer-se. Contudo, a Igreja é, segundo professamos, una, santa, católica e apostólica, pelo que, deverá haver uniformidade no entendimento e na colocação em prática dos conceitos de música sagrada, litúrgica e profana entre as paróquias.
O que não fazer?
Um exemplo do que mal se faz cá na terra (São João de Ver) e que também se estende a outras paróquias é executarem-se músicas populares profanas que não têm qualquer propósito de dignificar o que naquele momento se está a celebrar na eucaristia. Vejamos o exemplo clássico do Hallelujah de Leonard Cohen tantas vezes pedido pelos noivos para que seja executado durante a celebração do matrimónio.
A música é, de facto, muito bonita. Mas já se deu ao trabalho de traduzir a segunda estrofe? Vamos poupar-lhe essa tarefa:
"A tua fé era forte, mas precisavas de provas.
Viste-a banhando-se no telhado.
A beleza dela e o luar arruinaram-te.
Ela amarrou-te à cadeira da cozinha.
Ela destruiu o teu trono e cortou o teu cabelo.
E dos teus lábios ela compôs o Aleluia".
Proponho-lhe agora que interpretemos esta letra da música tentando, da melhor forma, perceber a sua mensagem. Vamos interpretar da mais próxima forma possível á bíblia, embora todos saibamos que esta letra de bíblico não tem rigorosamente nada:
- "A tua fé era forte, mas precisavas de provas." - é a fé do incrédulo S. Tomé que precisa ver para crer. Será esta a fé que se pretende num matrimónio?
- "Viste-a banhar-se no telhado. A beleza dela e o luar arruinaram-te." - uma alusão ao pecado original em que Eva e Adão, tentados pela serpente, comeram do fruto proibido e ganharam consciência da sua nudez. O ato de sucumbir ás tentações da vida não parece ser a melhor referência no dia do casamento.
- "Amarrou-te à cadeira da cozinha e destruiu o teu trono" - uma alusão a uma interpretação satânica em que o mal venceu o bem através da crucificação do inocente e aclamado Rei dos Judeus (Jesus). Uma interpretação contrária á que professamos.
- "Ela cortou o teu cabelo" - Uma referência á carta de São Paulo aos Coríntios que referia a necessidade de os homens terem cabelos longos e as mulheres compridos porque o cabelo comprido da mulher dava, no tempo dos romanos, a imagem de que a mulher era saudável, ociosa, tinha criados, posses, e dinheiro; e o cabelo dos homens deveria ser curto para irem combater nos batalhões da guerra e não serem agarrados pelo cabelo no combate corpo-a-corpo e para não transmitirem piolhos a outros elementos do batalhão. Portanto, a mulher tinha cabelos longos para exibir ostentação e o homem tinha-os curtos para a guerra, contrariamente á humildade, caridade e paz que apregoava Jesus.
- "E dos teus lábios compôs um aleluia" - Uma referência ao desejo carnal, assim como ao grito de louvor judaico "aleluia" usado por nós, cristãos, e que significa "Louvai / Adorai / Elogiai a Deus". Deixo então a seguinte dúvida: A que deus se refere este aleluia final? Ao deus dos não crentes? Ao deus do pecado? Ao deus do mal? Ao deus das aparências? Ao deus da guerra? Ao deus do desejo carnal? É que são essas as referências que temos na letra da música!
Resumindo, é muito bonito cantar belas músicas sem saber o que se diz, mas é preciso aceitar quando o Sr. Padre, que tem o mínimo de formação nestas coisas, diz: "Desculpem, mas essa música e músicas desse género, eu não posso autorizar que se toquem e cantem no vosso casamento." E se há outras paróquias onde os Srs. Padres o permitem, é porque desconhecem ou desvalorizam o papel do ministério da música na liturgia que a própria Igreja reconhece universalmente. Assim, como existem condutores que respeitam limites de velocidade, locais de estacionamento e semáforos, também há aqueles que não o fazem. Funciona exatamente da mesma forma no seio da Igreja. Há párocos que cumprem com o que a Igreja lhes impõe e recomenda e outros há, infelizmente, que trabalham a comunidade nos seus próprios termos porque mais que viver com a paróquia, têm de viver da paróquia, cedendo a interesses que não dignificam, como se explicou aqui, o propósito da celebração.
Onde podemos ir então buscar cânticos que sejam de facto litúrgicos e aprovados pela Igreja?
- [BML] Boletim de Música Litúrgica, Serviço Diocesano de Música Litúrgica, Porto.
- [CAC] Pe. Manuel Luís - Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2006.
- [CAC-CL] Pe. Miguel Carneiro - Celebrar o Amor: Cânticos para a Liturgia, Paulus Editora, Lisboa, 2006..
- [CCM] Cânticos para a Celebração do Matrimónio – I e II, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2018.
- [CEC I] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 1, 3.ª ed, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2007.
- [CEC II] Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. 2, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 1999.
- [CN] Cantoral Nacional para Liturgia, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
- [CP II] Con. António Ferreira dos Santos - Canto Perene, vol. 2, Secretariado Diocesano de Liturgia, Porto, 2003.
- [CSS] Pe. António Azevedo de Oliveira - Cantai Salmos ao Senhor - Salmos Responsoriais, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2019..
- [CVM] Pe. Miguel Carneiro - É Cristo que vive em mim: Cânticos para o tempo comum, Paulus Editora, Lisboa, 2011.
- [ENPL] Guiões dos Encontros Nacionais de Pastoral Litúrgica, Fátima.
- [GD] Pe. Miguel Carneiro - Glória a Deus, Paulus Editora, Lisboa, 2006.
- [IAC] Pe. Artur Oliveira - In Aeternum Cantabo, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2021.
- [IC] A Igreja Canta, 2.ª ed, Comissão Bracarense de Música Sacra, 2005.
- [LHC III] Liturgia das Horas: Edição para Canto, vol. 3, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2012.
- [NCT] Novo Cantemos Todos, Editorial Missões, Cucujães,1990.
- [NRMS] Nova Revista de Música Sacra, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga.
- [OC] Con. Carlos da Silva - Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2001.
- [OCL] Pró-manuscrito , publicado pelo site O Canto na Liturgia.
- [Organum] Revista do Organista, Associação de Música Sacra de Braga.
- [SRAO A] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano A, Música Sacra, Braga, 1989.
- [SRAO B] Pe. António Azevedo de Oliveira - Salmos Responsoriais: Ano B, Música Sacra, Braga, 1990.
- [SRMC A] Pe. Miguel Carneiro - Eu Vos Louvarei, Senhor: Salmos Responsoriais – Ano A, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
- [SRMC B] Pe. Miguel Carneiro - Deus fez maravilhas: Salmos Responsoriais – Ano B, Paulus Editora, Lisboa, 2008.
- [SRML] Pe. Manuel Luís - Salmos Responsoriais e Aclamações ao Evangelho, Comissão de Liturgia e Música Sacra do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 1997.
- [VMM] Alfredo Teixeira, João Andrade Nunes - Vimos do Mar e da Montanha, Paulus Editora, Lisboa, 2020.